
Segundo Koller, 1992 [1] a classificação botânica do
abacateiro tem sofrido várias alterações nos últimos anos, não havendo ainda
total concordância sobre a questão. Recentemente L. O. Williams, citado por
Malo (1978a) revisou os estudos genéticos e específicos, propondo a divisão do
gênero


Uma árvore adulta pode produzir mais de uma centena de
abacates em uma estação, e há sempre o incômodo dos frutos não colhidos que
caem no chão, causando grande sujeira e odor ruim. Assim, não é uma árvore
recomendada para locais de grande circulação ou arborização de ruas. Os frutos,
apesar de nutritivos para os humanos, podem ser tóxicos para alguns animais.
Barlow & Martin (2002) identificam o abacate como um
fruto adaptado para uma relação ecológica com mamíferos de grande porte, hoje
em dia extintos (por exemplo, os herbívoros gigantes sul americanos, como as
preguiças-da-terra e gonfoterídeos). O seu fruto, com um caroço apenas
levemente tóxico, terá co-evoluído com esses animais já extintos, de modo a ser
disperso depois de ingerido por estes e expulso, juntamente com as fezes,
pronto a germinar. Com o desaparecimento dos seus parceiros ecológicos, a
planta não terá tido tempo para se adaptar a uma forma de dispersão de sementes
alternativa
Nenhum comentário:
Postar um comentário