Nome popular: Acerola
Família botânica: Malpighiaceae
Origem: É nativa das Antilhas, América Central e Norte da
América do Sul, cultivada em escala comercial em Porto Rico, Havaí, Jamaica Brasil.


Clima e solo: Desenvolve-se bem em clima tropical e
subtropical, sendo resistente a temperaturas próximas a 0ºC. A temperatura
média anual em torno de 25 ºC é ideal para seu cultivo. Um regime pluviométrico
entre 1.300 a 1.500 mm anuais bem distribuídos proporciona uma maior produção
de frutos com boa qualidade. Os solos mais indicados para a acerola são os de
textura argilo-arenosa, profundos e bem drenados.
Usos: Pode ser consumida tanto in natura como
industrializada, sob a forma de sucos, sorvetes, geleias, xaropes, licores,
doces em calda e cápsulas de vitamina C. Ganhou grande importância quando, nos
anos 1940, foi descoberto seu alto teor de vitamina C. Atualmente, destaca-se
por seu reconhecido valor nutricional, principalmente como fonte de vitaminas
A, do complexo B (tiamina, riboflavina e
niacina) e C, ferro e cálcio. A ingestão de duas a quatro acerolas por dia é
capaz de suprir as necessidades diárias de vitamina C de um adulto, pois seu
teor dessa vitamina pode variar de 1.000 a 4.000 mg para cada 100 g de
polpa. Para se ter uma ideia do que isso
representa, basta lembrar que a necessidade diária de vitamina C para a maioria
das pessoas com idade igual ou superior a 15 anos é de 60 mg por dia.
Cultivo e comercialização no Brasil: A área cultivada no
Brasil é estimada em cerca de 10.000 ha, com destaque para os estados da Bahia,
do Ceará, da Paraíba e de Pernambuco, que juntos detêm 60% da produção
nacional. Registros do CEAGESP de São Paulo indicam que a acerola é uma das
mais importantes frutas comercializadas nessa central, além das já
tradicionais.
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