Partes utilizadas: Toda a planta
Propriedades terapêuticas: amebicida, aperiente, digestivo,
estimulante, tônico estomacal, sudorífera.
Indicações: acidez, ardor do estômago, arroto, bronquite,
catarro, cólica estomacal e intestinal, debilidade geral, debilidade do sistema
nervoso, diarréia, distúrbio gastroentestinal, dor de cabeça, enjôo, gases,
gripe, hidropsia, histeria, insônia, palpitação do coração, reumatismo,
rouquidão, tontura, transtorno menstrual, tosse, vermes.

O infuso deve ser tomado 10 min. antes das refeições,
juntamente com o suco de 1/2 limão, estimula as funções gástricas.
Cosmética: O poejo presta-se a um delicioso banho
estimulante. Ferva 100 g de folha em 2 litros de água por 10 minutos, coe e
dissolva 2 colheres de sal grosso e acrescente à água da banheira.
Outros usos: serve para afugentar pulgas e mosquitos.
Afecções bucais (feridas, sapinhos, aftas): coloque 1 colher
de sopa de folhas picadas em 1 xícara de chá de água em fervura. Deixe ferver
por 5 minutos.
Desligue o fogo e abafe por 15 minutos. Coe e adicione 1
colher de chá de bicabornato de sódia. Faça bochechos, de 2 a 3 vezes ao dia.
Tosses (expectorante e protetor de mucosa): em 1 xícara de
chá, coloque 1 colher de sopa de folhas picadas, 1 colher de sopa de quiabo bem
fatiado e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos, coe e adoce com um
pouco de mel. Tome 1 xícara de chá , de 1 a 3 vezes ao dia. Para crianças dar
somente metade da dose.
Conta indicações: A pulegona é citada por possuir efeito
tóxico em altas doses. Devido à presença do borneol, não se recomenda o uso de
planta por grávidas, especialmente nos 3 primeiros meses.
Outras observações: Muito antes de existirem os sprays
inseticidas, a sabedoria popular já utilizava a vaporização do poejo para
afugentar os parasitas. Poejo vem do latim pulex (pulga), pois os antigos
Gregos e Romanos já utilizavam os seus vapores para matar as pulgas.
As propriedades medicinais do poejo já se conhecem desde há
milênios. Dioscórides, o grande médico e botânico grego do século I DC , dizia
que tinha “força
de aquecer, emagrecer e de digerir”, ou seja,
encheu demasiadamente o estômago, pede uma xícara de poejo para ajudar a fazer
a digestão.
Alguns povos da antiguidade usavam o poejo para confeccionar
coroas empregados em cerimônias religiosas. Os antigos chineses também já
faziam referências a suas virtudes calmantes e antiespasmódicas. É uma planta
vivaz, perene, de 30 a 50 cm de altura. Folhas verde vivo, pequeninas e de
cheiro parecido com hortelã pimenta, caules frouxos, rastejantes, lançando
raízes nos pontos em que entram em contato com o solo.
Pede clima ameno, com muita claridade mas sem incidência
direta de sol, solo leve e rico em matéria orgânica, úmido. Se vista contra a
luz, observamos nas folhas numerosos pontos clatos, que armazenam o óleo
essencial.
As flores róseas ou violáceas se agrupam formando bolas que
surgem a partir da metade superior dos ramos. É uma espécie de menta que se
diferencia das outras por possuir odor mais forte.
Cultivo:
É cultivada ou nasce espontaneamente em regiões de solo mais
úmido, necessitando receber, no mínimo, 4 horas diárias de luz solar direta. A
melhor reprodução se dá através dos ramos da planta-mãe, plantados, de
preferência, na primavera ou outono, em solo bem ad Planta perene, rasteira e
herbácea, de 30 a 50cm de altura e que desenvolve intensamente seu ritmo
foliar.
Possui, sobre os rizomas alongados, pequenos caules muito
ramificados, de coloração verde-clara, que atingem até 40cm de comprimento.
As folhas são estreitas e ovais, de coloração acinzentada.
As flores de coloração rósea ou violeta são reunidas em
inflorescências que surgem a partir da metade superior dos ramos.
Clima: Temperado.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Tem predileção por solos muito úmidos.
Propagação: Rizomas.ubado, profundo e úmido, espalhado-se
com grande facilidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário