Morus é o nome do gênero que descreve as amoreiras, que
dependendo da espécie são nativas da Ásia (a maioria), da África ou da América
do Norte.
São árvores de porte médio que podem atingir 5m de altura. É
uma espécie indispensável para cultivar em um jardim ou pomar, ocupando mesmo
pequenos espaços e aceitando bem às podas. Embora a copa seja bastante grande,
é comum que alguns meses antes da frutificação a planta perca todas as suas
folhas, pois é caducifolia. Isso não é um problema, pois brotarão novas folhas
brilhantes e levemente ásperas. As flores surgirão em seguida,
branco-amareladas e pequeninas. Na primavera chegarão os frutos, pendentes,
saborosíssimos quando maduros e muito aptos para compor geléias, bolos, caldas,
sucos, sorvetes, licores, xaropes, etc. Na culinária, ainda, os brotos jovens
da árvore da amoreira são comestíveis ao serem cozidos.
A coloração das amoras varia de acordo com a espécie e com a
maturação, mas todas elas são ricas em vitamina C, água e frutose (açúcar
natural das frutas), ácido málico, pectina, vitaminas B1 e B2, betacaroteno,
tanino e ácido linoleico.
As amoreiras também possuem altas propriedades medicinais,
que variam de acordo com as partes da planta. As folhas agem como analgésicas,
antibacterianas, antipiréticas (poder de abaixar febre), anti-inflamatórias e
expectorantes, além de serem excelentes reguladoras hormonais (recomenda-se que
mulheres prestes à menopausa tomem diariamente uma xícara de chá de folhas de
amoreira). As bagas são um tônico para o sangue, laxativo, nutritivo e
refrigerante. A fruta da amoreira, bem como as folhas e as cascas são
anti-helmínticas e a casca é anti-inflamatória, catártica, diurética,
expectorante e dilatadora bronquial. Os ramos agem como antiespasmódicos,
anti-reumáticos e diuréticos.
Popularmente, é feito o gargarejo com o suco de amoras para tratar dores
de garganta.
Além de todas essas maravilhas das amoreiras, elas ainda são
muito atrativas aos pássaros!
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