Nomes Populares:Pequi, Amêndoa-de-espinho, Grão-de-cavalo,
Pequerim, Pequiá, Pequiá-pedra, Pequizeiro, Piqui, Piquiá, Piquiá-bravo, Suari
Família: Caryocaraceae
Categoria: Árvores, Árvores Frutíferas, Árvores Ornamentais
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
O pequi ou pequizeiro é uma árvore típica do cerrado
brasileiro, apresentando os característicos ramos tortuosos, além de ser
heliófita, xerófita e semidecídua. Seu tronco apresenta casca cinzenta, da qual
se extrai corantes amarelos, utilizados pelos artesãos locais. As folhas são
compostas, divididas em três grandes folíolos verdes, de bordos irregulares,
com o lado inferior mais claro e com a superfície recoberta por uma densa
pilosidade.
As flores de cor branco-creme são muito decorativas e chamam
a atenção pelos numerosos e longos estames. A floração ocorre no final do
inverno e primavera.Os frutos do pequizeiro surgem no final da primavera e no
verão, são do tipo drupa e seus caroços envolvidos por uma polpa carnosa são
muito apreciados na culinária e conhecidos pelos perigosos espinhos. Os caroços
podem ser consumidos in natura e em pratos cozidos de arroz, feijão, carnes,
assim como conservas, doces, licores e vitaminas.
As castanhas, presentes no interior dos caroços também podem
ser saboreados. A madeira do pequizeiro é de ótima qualidade, e pode ser
utilizada na construção civil, naval, indústria moveleira, e na xilogravura. No
paisagismo o pequizeiro é adequado tanto para grandes parques como para
pequenos jardins residenciais, pois seu porte não é muito avantajado,
alcançando de 6 a 10 m de altura e seu crescimento é lento. Do plantio a
frutificação vão de quatro a oito anos.
Devem ser cultivados sob sol pleno, em solo fértil e enriquecido
com matéria orgânica, com largo espaçamento, em covas bem preparadas e com
regas regulares no primeiro ano. Multiplica-se por sementes que podem demorar
cerca de 8 meses do plantio até a germinação, a armazenagem e a quebra de
dormência ainda são contraditórias e podem inviabilizar as sementes.
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