Partes utilizadas: Toda a planta
Propriedades terapêuticas: amebicida, aperiente, digestivo,
estimulante, tônico estomacal, sudorífera.
Indicações: acidez, ardor do estômago, arroto, bronquite,
catarro, cólica estomacal e intestinal, debilidade geral, debilidade do sistema
nervoso, diarréia, distúrbio gastroentestinal, dor de cabeça, enjôo, gases,
gripe, hidropsia, histeria, insônia, palpitação do coração, reumatismo,
rouquidão, tontura, transtorno menstrual, tosse, vermes.
Modo de usar: Infusão: 20 g de planta fresca em 1 litro de
água, ou 4 a 5 g por xícara de chá, ou ainda 1 a 2 g da planta seca por xícara
de chá, tomar 1 a 2 xícara por dia.
O infuso deve ser tomado 10 min. antes das refeições,
juntamente com o suco de 1/2 limão, estimula as funções gástricas.
Cosmética: O poejo presta-se a um delicioso banho
estimulante. Ferva 100 g de folha em 2 litros de água por 10 minutos, coe e
dissolva 2 colheres de sal grosso e acrescente à água da banheira.
Outros usos: serve para afugentar pulgas e mosquitos.
Afecções bucais (feridas, sapinhos, aftas): coloque 1 colher
de sopa de folhas picadas em 1 xícara de chá de água em fervura. Deixe ferver
por 5 minutos.
Desligue o fogo e abafe por 15 minutos. Coe e adicione 1
colher de chá de bicabornato de sódia. Faça bochechos, de 2 a 3 vezes ao dia.
Tosses (expectorante e protetor de mucosa): em 1 xícara de
chá, coloque 1 colher de sopa de folhas picadas, 1 colher de sopa de quiabo bem
fatiado e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos, coe e adoce com um
pouco de mel. Tome 1 xícara de chá , de 1 a 3 vezes ao dia. Para crianças dar
somente metade da dose.
Conta indicações: A pulegona é citada por possuir efeito
tóxico em altas doses. Devido à presença do borneol, não se recomenda o uso de
planta por grávidas, especialmente nos 3 primeiros meses.
Outras observações: Muito antes de existirem os sprays
inseticidas, a sabedoria popular já utilizava a vaporização do poejo para
afugentar os parasitas. Poejo vem do latim pulex (pulga), pois os antigos
Gregos e Romanos já utilizavam os seus vapores para matar as pulgas.
As propriedades medicinais do poejo já se conhecem desde há
milênios. Dioscórides, o grande médico e botânico grego do século I DC , dizia
que tinha força
de aquecer, emagrecer e de digerir, ou seja,
encheu demasiadamente o estômago, pede uma xícara de poejo para ajudar a fazer
a digestão.
Alguns povos da antiguidade usavam o poejo para confeccionar
coroas empregados em cerimônias religiosas. Os antigos chineses também já
faziam referências a suas virtudes calmantes e antiespasmódicas. É uma planta
vivaz, perene, de 30 a 50 cm de altura. Folhas verde vivo, pequeninas e de
cheiro parecido com hortelã pimenta, caules frouxos, rastejantes, lançando
raízes nos pontos em que entram em contato com o solo.
Pede clima ameno, com muita claridade mas sem incidência
direta de sol, solo leve e rico em matéria orgânica, úmido. Se vista contra a
luz, observamos nas folhas numerosos pontos clatos, que armazenam o óleo
essencial.
As flores róseas ou violáceas se agrupam formando bolas que
surgem a partir da metade superior dos ramos. É uma espécie de menta que se
diferencia das outras por possuir odor mais forte.
Cultivo:
É cultivada ou nasce espontaneamente em regiões de solo mais
úmido, necessitando receber, no mínimo, 4 horas diárias de luz solar direta. A
melhor reprodução se dá através dos ramos da planta-mãe, plantados, de
preferência, na primavera ou outono, em solo bem ad Planta perene, rasteira e
herbácea, de 30 a 50cm de altura e que desenvolve intensamente seu ritmo
foliar.
Possui, sobre os rizomas alongados, pequenos caules muito
ramificados, de coloração verde-clara, que atingem até 40cm de comprimento.
As folhas são estreitas e ovais, de coloração acinzentada.
As flores de coloração rósea ou violeta são reunidas em
inflorescências que surgem a partir da metade superior dos ramos.
Clima: Temperado.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Tem predileção por solos muito úmidos.
Propagação: Rizomas.ubado, profundo e úmido, espalhado-se
com grande facilidade.
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