sexta-feira, 21 de julho de 2017

Maça

Nome popular: macieira-maça
Nome científico: Malus sp
Família botânica: Rosaceae
Origem: Europa e Ásia
Partes usadas – Folhas e frutos.
“A macieira cresce espontaneamente em muitas regiões da Ásia ocidental. Encontram-na, no estado selvagem,disseminada nos bosques e florestas de quase toda a Europa. Sua cultura é antiqüíssima.Os habitantes das cidades lacustres da Suiça consumiam macas em alta escala. Na mais alta antiguidade fabricavam a sidra.Da Europa trouxeram-na para o Brasil, aclimatando-a nas regiões de clima mais frio”.
Características da planta: Árvore que chega a 10 m de altura. Tronco de casca parda, Lisa e copa arredondada.
Fruto globoso ou deprimido com uma profunda depressão no ponto de inserção da haste que o prende aos ramos. De coloração vermelha ou verde podendo apresentar pequenas manchas esverdeadas ou amareladas. Surge de fevereiro a abril.
Cultivo: Exige clima temperado para se desenvolver. Solo sílico-argiloso e profundo.
As variedades mais cultivadas são: gala, golden delicious e fuji, que variam na textura e sabor da polpa.
Se o mangostão é considerado como”a rainha das frutas tropicais” a maçã, por sua vez, é “a rainha das frutas européias. Nas regiões temperadas, a macieira é cultivada há muitos milênios.
A antiguidade da participação da maçã na vida do homem é um fato de notório saber: histórias envolvendo os frutos da macieira podem ser encontradas em lendas e em mitos provenientes de distintas civilizações, habitantes de localidades muito distantes.
A esse respeito, cabe mencionar o fato de que a maçã, no episódio bíblico do Velho Testamento que narra o pecado original, está associada com a fruta utilizada pela serpente para levar Adão e Eva ao pecado.
Um pouco mais próximo no tempo, cabe também uma referência à história da Branca de Neve, um dos mais conhecidos contos de fada da infância na cultura ocidental: ali, é a maçã envenenada pela madrasta malvada, transformada em bruxa, o elemento portador do feitiço e da infelicidade.
Até os dias de hoje não se sabe, ao certo, quando e onde se originou a macieira, e qual ou quais foram as espécies silvestres que deram origem à maçã contemporânea, cujas variedades são atualmente conhecidas. Podem ser, por exemplo, a Malus sylvestris, originária da Europa, a Malus prunifolia, originária da Sibéria e do norte da China, ou a Malus pumila, originária do Cáucaso e de parte da Rússia, ou todas elas em conjunto.
A maçã é, talvez, a fruta que engloba a maior quantidade de variedades conhecidas: estima-se algo entre 5 e 20 mil. Dessas, de 3 a 4 mil são cultivadas, em maior ou menor escala, em diferentes partes do mundo. O certo é que este número vem crescendo a cada dia que passa, com o aprimoramento e com o desenvolvimento de novas variedades em estações experimentais.
A maçã é, como diz Eurico Teixeira, “por demais conhecida para que se lhe descreva o fruto”. Em suas variedades, os frutos da macieira podem ser distinguidos e agrupados por suas qualidades de sabor, tamanho, forma, aparência e consistência da polpa e da casca, e por suas distintas utilidades.
Basicamente, as maças podem ser de três tipos: de mesa, de cozinhar ou próprias à fabricação da sidra ou do vinagre. Apesar das inúmeras variedades de maças existentes, uma mesma árvore pode fornecer frutos com diferentes aproveitamentos, de acordo com a sua classificação.
Assim, após passarem por uma primeira seleção, as maças cuja forma, cor, tamanho e aparência da casca apresentem melhor aspecto comercial, são embaladas cuidadosamente para o consumo in natura, e as frutas com algum dano de qualidade ou fora das especificações são destinadas ao fabrico de subprodutos, tais como: suco, sidra, vinagre, álcool, geléias, compotas, doces, etc.
No Brasil, os primeiros cultivares que chegaram da Europa durante os anos 20, com o objetivo de se estabeleceram plantações comerciais, foram instalados no sul de Minas Gerais, na região de Maria da Fé. Ali, as macieiras se deram muito bem, em virtude da altitude e do clima que se aproxima ao das regiões temperadas.
No entanto, por aqui, até os anos 60, a maçã era fruta rara, difícil de se encontrar, guardada para ocasiões especiais ou, então, reservada para a nutrição de crianças pequenas e para o restabelecimento e a convalescência de pessoas enfermas.
De fato, por seu alto teor de potássio e pela capacidade de produzir boas quantidades de fibras, a maçã é fruta indicada para a manutenção da saúde, para a prevenção de doenças cardíacas e de excesso de colesterol no sangue, e para dietas alimentares de emagrecimento.
Além disso, muito apreciada por seu delicado sabor e fácil digestão, as possibilidades de consumo e de utilização da maçã são bastante amplas e incentivam a imaginação dos cozinheiros: in natura, crua, cozida ou assada; com ou sem casca; inteira, em mordidas crocantes e suculentas, em pedaços, ralada, raspada ou em purê; como ingrediente para doces, geléias, compotas, bolos, tortas, crepes e strudels; como acompanhamento para carnes e no preparo de inúmeros pratos salgados; ou como bebida, em sucos, “vitaminas”, chás, vinhos e sidras; ou ainda como vinagre.
Desde a metade dos anos 70, o Brasil transformou- se em um grande produtor de maçãs, existindo, inclusive, inúmeras variedades da fruta desenvolvidas no próprio país, tais como a Rainha, a Soberana e a Brasil. Destaca-se, nesse sentido, o trabalho de seleção e de adaptação de variedades conduzido pelo Instituto Agronômico de Campinas, que gerou cultivares capazes de produzir satisfatoriamente em condições de inverno pouco frio. São também bastante cultivadas as variedades Gala da Nova Zelândia, Golden do Canadá e dos Estados Unidos, Anna de Israel e Fuji do Japão.
Muito bem adaptadas aos climas regionais, as maças encontradas nos mercados brasileiros provem, especialmente, do sul e do sudeste do pais, onde os Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná são responsáveis pela quase totalidade do volume produzido. As maças brasileiras chegam, atualmente, a ultrapassar, em qualidade e preferência do consumidor brasileiro, os produtos de reputação tradicional, como as famosas maças argentinas.
Maçã: Fruta das regiões temperadas, a maçã, além de saborosa, tem considerável valor nutritivo.
Contém vitaminas B1, B2, Niacina e sais minerais como Fósforo e Ferro.
As vitaminas do Complexo B em geral ajudam a regular o sistema nervoso, o crescimento, evitam problemas de pele, do aparelho digestivo e queda dos cabelos.
O Fósforo previne a fadiga mental, além de contribuir para a formação de ossos e dentes.
O Ferro é importante na formação do sangue.
É rica em quercetina, substância que ajuda a evitar a formação dos coágulos sanguíneos capazes de provocar derrames.
A maçã é recomendada para pessoas com problemas de intestino, obesidade , reumatismo, gota, diabetes, enfermidades da pele e do sistema nervoso. A sua casca seca é empregada como chá para purificar o sangue e como diurético.
Para melhor aproveitamento das suas vitaminas, o ideal é consumi-la ao natural com casca, pois é junto dela que estão a maior parte das suas vitaminas e os sais minerais.
Na hora de comprar, escolha as de casca de cor acentuada e brilhante, polpa firme, pesadas, sem partes moles, furos ou rachaduras. Nessas condições ela se conserva até um mês na geladeira.
Seu período de safra vai de janeiro a abril. Daí até setembro só existem as importadas.
Cem gramas fornecem 58 calorias.
A maçã é um produto de uma árvore de porte mediana,da família das Rosáceas, originária da Ásia Central e das regiões do Cáucaso.
Da Europa foi trazida ao Brasil, aclimatou aos Estados do Sul.
Ajuda a tratar de eliminação de toxinas do sangue, escorbuto, gripes, intestino preguiçoso, pele cansada, desidratada e congestionada, prisão de ventre, problemas digestivos, proteção da mucosa, retenção de líquidos, reumatismo, tensão nervosa.
Pode ser utilizada na prevenção de várias doenças como: arteriosclerose, esgotamento nervoso, reumatismo, gota e tosse.
A maçã é uma das frutas mais conhecidas do mundo, principalemente por ser a importante protagonista de lendas e histórias muito famosas, como a de Adão e Eva, na Bíblia, e de contos infantis como o da Branca de Neve.
Ela é um fruto da macieira, tem forma arredondada, tamanho variável entre 5 e 10 cm de diâmetro, sua cor muda segundo o tipo, podendo ser vermelha, amarela ou verde.
A cor da polpa da maçã varia entre o branco e o amarelo, assim como sua consistência, que, segundo a variedade pode ser compacta ou esfarelada. No brasil, as variedades de maçã mais conhecidas são a amarela ou dorada e a vermelha. A maior parte das frutas que se encontra no mercado é importada, principalmente de países com climas temperados. Na cozinha, a maçã tem inúmeros usos e pode ser preparada de muitas maneiras, acompanhando pratos salgados ou para fazer vários tipos de doces.
Ela contém quantidades razoáveis de vitamina A, B1, B2 e C e de sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro. Como também fornece bastante calorias, nem sempre é permitida nas dietas de emagrecimento. O teor de água e vitamina C que a maçã tem torna-a um bom alimento para as crianças, pois, além de nutrir, é um excelente hidratante. É de fácil digestão e aconselha-se consumi-la ao natural e com casca para aproveitar melhor as vitaminas.
É encontrada em feiras livres, supermercados e quitandas. O preço varia conforme o país e região de importação. As melhores são as de cor acentuada, firmes e mais pesadas em relação ao volume.
Procure maçãs de casca lisa e limpa e evite as que têm depressões ou machucados na casca. Nos supermercados também encontramos suco de maçã concentrado, enlatado e congelado, maça dessecada, geléias, compotas e purê de maçãs em vidros (preparado para crianças).
A maçã é uma fruta que se conserva bem durante bastante tempo. Quando vai ser consumida logo, guarde na gaveta da geladeira ou deixe em uma fruteira em local ventilado, tomando cuidado para que a parte do cabo fique para baixo, ao abrigo da umidade.
Para guardar por períodos maiores, mantenha a maçã no congelador com a temperatura um pouco acima do ponto de congelamento (2 Graus C)
História: Apesar da macieira ter vindo para o Brasil com os primeiros colonizadores Europeus, sua cultura entre nós sempre ficou limitada a pomares domésticos, não tendo expressão econômica. Até a década de 60, somente a Região de Valinhos/SP tinha alguns pomares comerciais, cultivados com variedades de baixo valor comercial e que eram vendidas embaladas em caixas de tomate.
A moderna pomicultura brasileria surgiu em 1962, através da Safra – Sociedade Agrícola Fraiburgo Ltda, empresa tripartite formada pelos senhores René e Arnoldo Frey – fundadores de Fraiburgo -, Gabriel Evrard, Henri Evrard e Roland Mayer – empresários franco argelinos – e Albert Mahler – empresário europeu.
Para melhor conhecer as potencialidades da região, a Safra implantou um grande pomar experimental, onde foram plantadas todas as espécies temperadas com valor comercial, dando ênfase a uva, maçã e frutas de caroço. O pomar experimental abrangia mais de 70 hectares e era dirigido tecnicamente pelo Engenheiro Agrônomo Roger Biau, que trabalhava com os Evrard na Argélia.
Em 1965, dentro do objetivo do Governo Militar, que desejava diminuir a dependência externa do País, o Ministro do Planejamento, Dr. Roberto Campos, solicitou aos Estados Unidos e à França apoio técnico para a implantação da pomicultura em nosso meio. O Governo Americano enviou, em 1965, uma missão técnica formada por especialistas do Departamento
de Agricultura, que visitaram as Regiões de Valinhos/SP, São Joaquim/SC, Vacaria, Veranópolis e Pelotas/RS, concluindo que, segundo eles, “o Brasil não tinha condições climáticas para a cultura da macieira em bases comerciais”.
Em 1966, a França enviou o Viveirista George Delbard, mundialmente conhecido e que com o apoio do Governo Francês tinha auxiliado na modernização da fruticultura no Marrocos e Irã (Pérsia). Delbard foi levado aos mesmos locais visitados pelos americanos, mas, como tinha fornecido mudas para a Safra em 62/63, incluiu Fraiburgo no roteiro de visitas.
Ao visitar os pomares experimentais da Safra, o grupo técnico oficial encontrou macieiras das variedades Starkrinson e Golden Spur com uma ótima produção, mostrando a viabilidade econômica da cultura em nosso meio e recomendou a utilização da tecnologia desenvolvida em Fraiburgo para o desenvolvimento da cultura no Brasil.
Em 1969, o Governo Federal Incluiu a macieira na Lei de Incentivos Fiscais Para Reflorestamento, que permitiu o surgimento dos primeiros pomares comerciais na Região de Fraiburgo (Nodarisa e Renar).
No Início da década de 70, a Secretaria da Agricultura, através de Luiz Gabriel – secretário na época -, criou o Programa de Fruticultura de Clima Temperado – Profit, encarregando a Acaresc, sobre a direção do Engenheiro Agrônomo Glauco Olinger, de implantar o referido programa que beneficiava pequenos e médios produtores. A experiência do Profit foi posteriormente levada ao Paraná e Rio Grande do Sul.
A maçã (Pyrus malus) é tão antiga quanto a história da humanidade. Vem acompanhando o homem desde sua origem, com a imagem frequentemente relacionada com o proibido, o tentador, o pecado. E até hoje, a maçã permanece tentadora.
Mas com uma grande diferença: agora o pecado é não comer. A maçã tem propriedades reguladoras únicas. Uma maçã por dia ajuda a digestão. Modera o apetite. Controla o colesterol. Previne alergias e irritações físicas. Evita a formação de cálculos. Limpa o sangue, previne o câncer digestivo, age no aquecedor médio, baço e pulmão. Possui sabor doce-ácido, propriedades refrescantes e adstringente.
A maçã foi uma importante fonte alimentícia em todos os climas frios e, provavelmente, a macieira é a árvore cultivada há mais tempo. São a espécie de fruta, à exceção dos cítricos, que pode ser conservada durante mais tempo, conservando boa parte de seu valor nutritivo.
As maçãs de inverno, colhidas no final do outono e guardadas em câmaras ou armazéns acima do ponto de congelamento, têm sido um alimento destacado durante milênios na Ásia, Europa e nos Estados Unidos.

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