sexta-feira, 21 de julho de 2017

Atemoia

Nome científico: Annona cherimola Mill x Annona squamosa L.
Nome popular: Atemóia.
Distribuição geográfica e habitat: É um híbrido resultante do cruzamento, realizado na África do Sul e em Israel, entre Annona squamosa e Annona cherimola. Ocorrência no Brasil e outros países.
Características gerais: É uma planta de porte médio a baixo, precoce na entrada em produção, mesmo propagada por semente. Folhas: são lanceoladas, com 10 a 20 cm de comprimento. Flores: são hermafroditas, parecidas com as da fruta-do-conde, com 3 a 4 cm de comprimento e típicas das Anonáceas. Frutos: pesam de 200 a 600 g, têm forma arredondada e são mais lisos externamente que os da fruta-do-conde; são verde-amarelados quando maduros, e a polpa é branca, com as sementes de cor marrom-escura. A polpa é doce, de sabor muito bom, não farinácea como na fruta-do-conde.
Clima e solo: Quanto ao clima, é considerada mais adaptada aos subtropicais e subtropical mais ameno, portanto intermediária à tropical fruta-do-conde. Sobrevive a temperaturas mínimas de 4 a 6°C, mas o ideal seria mínima média acima de 10°C. Adapta-se a vários tipos de solos, mas prefere os bem drenados.
Usos: É uma fruta típica de mesa, para consumo ao natural. Seu valor alimentar é alto para açúcares, mas o apelo e qualidade desta fruta devem-se ao seu aroma e sabor, dados pelos componentes ácidos orgânicos, lipídios, fenóis e constituintes voláteis, especialmente ésteres.
VALOR NUTRICIONAL DA ATEMOIA
Minerais – cálcio (17-23 mg/100g), magnésio (25 mg/100g), fósforo (23 mg/100g), potássio (250-300 mg/100g) e ferro (0,3 mg/100g).
Vitaminas – C (10,1 mg/100g), niacina (0,8-1,58 mg/100g), tiamina ou B1 e tiamina ou B2 (0,7 a 0,9 mg/100g) e B3 (0,8 mg/100g).
Annona squamosa L. x A. cherimola Miller, Annonaceae, a atemoy a ou atemoia é hibrido de anonas, resultado do cruzamento entre a mais conhecida, a fruta do conde (pinha ou ata) e a cherimoya. Passou a fazer parte do mercado de fruta fresca há pouco tempo, mas já ganhou boa reputação, pela qualidade de seus frutos, herdada de seus pais. Tem frutos cordiformes, casca rugosa e pontiaguda, que pesam entre 200 e 600 g, de formas variadas. Esse fruto é composto por frutilhos, tem muitas variedades, todas originadas de cruzamentos feitos pelo homem. As variedades mais comuns no mercado brasileiro são a Gefner, Page, African Pride, Thompson e PR. No estado de São Paulo, a variedade Gefner ainda é a mais produzida e comercializada, seguida pela Thompson. Na primeira década após o ano 2000, foram comercializadas de 300 a 500 mil caixetas de 3,7 kg por ano. Sua produção e comercialização é no meio do ano, de abril a agosto, com oferta muito fraca de novembro a fevereiro. A oferta da fruta-do-conde vai de janeiro a maio, com maior oferta de janeiro a março, antes portanto da atemoia.
O seu consumo é ao natural, pelo excelente sabor de seus frutos, mas pode ser utilizada para suco, doces e sorvetes, mousse e mistura com outras frutas. Tem alto valor de açúcares é pouco ácida e seu aroma é atraente, mas o fruto deve ser colhido no ponto certo, pois se imaturo fica de baixa qualidade na pós-colheita. Seu sabor único é dado pelos seus componentes-ácidos, lipídeos, fenóis e constituintes voláteis, como os ésteres.

O fruto tem sabor menos ácido, e a polpa branca é menos sólida do que a da fruta-do-conde, com menor número de sementes também. Como é comercializada após o período de produção da fruta-do-conde, já anteriormente muito conhecida e apreciada pelos consumidores, veio agregar à primeira na comercialização de anonáceas.

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