Família: Bignoniaceae
Características Morfológicas: Esta árvore tem, em média,
entre oito e 12 metros de altura (mas chega a 30 no interior das florestas).
Trata-se de uma planta decídua durante o inverno. É característica das
florestas semidecídua e pluvial. Ocorre tanto no interior da floresta primária
densa, como nas formações abertas e secundárias. Suas folhas são compostas, tem
sabor amargo e cheiro indistinto. Nas margens apresentam um leve serreado. Já
os frutos, anuais, são do tipo cilíndrico e têm numerosas sementes aladas.
Geralmente são atacados por insetos. O crescimento do ipê-rosa vai de lento a
moderado.
Origem: Brasil.
Ocorrência Natural: Em quase em todo País (Alagoas, Bahia,
Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco,
Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa
Catarina, Sergipe e São Paulo).
Conhecido também como ipê-roxo, ipê-rosa,
ipê-rosa-de-folha-larga, pau-d’arco-roxo, pau-cachorro, ipê-de-minas, piúna e
piúva-preta, entre outros nomes, esta árvore ocorre em florestas ombrófilas
densas e mistas, na estacional semidecidual, matas ciliares e, ocasionalmente,
nos biomas Cerrado e Caatinga.
Ocorre tanto no interior da floresta primária densa, como
nas formações abertas e secundárias. Normalmente sua floração vai de julho a
outubro, quando fica totalmente desprovida de folhas.
Além da beleza de suas flores, que chamam a atenção em
qualquer paisagem (inclusive nas grandes cidades), sua madeira, dura ao corte e
pesada, é usada para a construção externa (dormentes, cruzetas, postes, etc) e
na produção de carvão.
Tem ainda aplicações medicinais e na recomposição vegetal de
áreas degradadas de preservação permanente. Apesar de estar presente em quase
todo o Brasil, a espécie corre perigo de extinção.
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