Sinonímia: Marica candida, Trimezia candida
Nomes Populares: Íris-da-praia, Íris-caminhante,
Planta-dos-apóstolos, Doze-apóstolos, Falsa-íris, Lírio-roxo-das-pedreiras,
Lírio-roxo-das-pedras, Íris
Família: Iridaceae
Categoria: Bulbosas, Flores, Flores Perenes
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical,
Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: 0.4 a 0.6 metros, 0.6 a 0.9 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno, Sombra
A íris-da-praia é uma planta rizomatosa, herbácea, de
folhagem e florescimento decorativos. Dos fortes rizoma saem folhas de cor
verde-brilhante, glabras, laminares, em disposição de leque. Com o tempo, a
planta vai adquirindo um aspecto cheio e entouceirado. Na primavera e verão,
despontam hastes eretas e altas, que surgem do meio da folhagem e sustentam as
delicadas flores. Cada flor da íris-da-praia tem três sépalas brancas,
horizontais, com rajados de marrom na base e três pélatas azuis, recurvadas,
elevadas e também rajadas. Por estas pétalas diferenciadas, muitas pessoas
confundem a íris-da-praia com orquídeas. As flores são efêmeras, durando apenas
um dia. Após a floração, as hastes florais pendem e podem tocar o solo,
enraizando e formando novas mudas. Por este motivo a planta recebe o nome de
Íris-caminhante também.
No paisagismo a íris-da-praia é uma opção recorrente, visto
que é rústica, exigindo pouca ou nenhuma manutenção, além de ser perene e acima
de tudo muito ornamental. Mesmo quando está sem flores, suas folhas brilhantes
e a textura cheia cumprem bem o seu papel, embelezando o jardim. Assim ela pode
ser utilizada em maciços e bordaduras, preferencialmente sob meia-sombra.
Também pode ser plantada em vasos e jardineiras.
Deve ser cultivada sob sol pleno, meia sombra ou sombra
clara, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado
regularmente. Floresce melhor quando recebe luz solar direta ao menos algumas
horas por dia. Aprecia a umidade tropical. Resiste ao frio e geadas. Tolerante
à salinidade e ventos litorâneos. Por ocasião do plantio, deve evitar enterrar
demais os rizomas, pois assim eles tendem a adoecer e produzem menos flores.
Multiplica-se por divisão dos rizomas, das touceiras, por separação das mudas
que se formam nas hastes florais ou por sementes.
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