quarta-feira, 19 de julho de 2017

Lança de são jorge

Nome Científico: Sansevieria cylindrica
Sinonímia: Acyntha cylindrica, Cordyline cylindrica, Sansevieria angolensis
Nomes Populares: Lança-de-são-jorge, Lança, Espada
Família: Asparagaceae
Categoria: Cactos e Suculentas, Folhagens, Plantas Esculturais
Clima: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem: África, Angola



Altura: 0.6 a 0.9 metros
Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A lança-de-são-jorge é uma planta herbácea, rizomatosa e suculenta, que por suas características esculturais e sua rusticidade, torna-se uma planta ornamental de interior por excelência. Suas folhas crescem em forma de leque, em rosetas basais. Elas são cilíndricas, eretas, rígidas e lisas, de cor verde-escura a acinzentadas com raias verde-claras. O florescimento ocorre uma vez ao ano, na primavera. As inflorescências surgem da base da planta, são longas e possuem efeito ornamental secundário. Elas contém numerosas flores tubulares, fulgazes, de cor branca rosada e muito perfumadas.
No jardim, a lança ganha destaque em bordaduras ao longo de prédios e muros. Mas pode ser utilizada isolada ou em grupos, compondo com outras plantas. É frequente e elegante seu uso em jardins contemporâneos ou de inspiração desértica, como jardins áridos, mexicanos, mediterrâneos, rochosos, etc. Seu uso mais frequente, no entanto, ainda é em vasos e jardineiras, adornando interiores, onde poucas espécies de desenvolvem. Por sua resistência à estiagem, é uma das poucas plantas que toleram ambientes com ar condicionado. Da mesma forma que o bambu-da-sorte, a lança-de-são-jorge pode ser trançada, ganhado um aspecto ainda mais curioso e interessante. É fácil de manter, sendo ideal para jardineiros de fim de semana e iniciantes, pois prospera mesmo com negligência e falta de regas.

Deve ser cultivada sob sol pleno, meia sombra ou luz difusa, em solo leve e bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado de forma esparsa. É bastante tolerante à estiagem. No tempo quente e seco recomenda-se que as regas sejam quinzenais e no tempo frio e úmido, que sejam mensais. Fertilize na primavera e verão com adubos próprios para cactos, ou outros com baixo nitrogênio. Não resiste ao encharcamento, apodrecendo rapidamente nestas condições, portanto evite colocar o vaso sobre pratos. Reenvase a cada dois anos. Prefere climas quentes, mas pode se aclimatar ao frio, principalmente se cultivado em estufas ou ambientes protegidos. Multiplica-se por separação das mudas que se formam junto à planta mãe, assim como por estacas das folhas.

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