Sinonímia: Pritchardia grandis
Nomes Populares: Palmeira-leque, Licuala, Palmeira-licuala,
Palmeira-liquala, Totuma, Licuala-grande, Palmeira-leque-japonês
Família: Arecaceae
Categoria: Árvores, Palmeiras
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: Oceania, Vanuatu
Altura: 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A palmeira-leque é uma espécie de pequeno porte, que
dificilmente ultrapassa os três metros de altura. Seu estipe (tronco) é único e
de pouco diâmetro. Ela chama atenção, no entanto, por suas folhas tão
singulares. Elas são grandes, redondas a triangulares, coriáceas, de cor
verde-brilhante, plissadas e com margem denteada. Estas folhas são sustentadas
por pecíolos fortes, longos e espinhentos. Apenas os indivíduos já com tamanho
considerável de tronco florescem e frutificam. As flores são de cor creme,
diminutas e surgem em inflorescências ramificadas que despontam em longos
cachos. Os frutos são vermelho-alaranjados, esféricos e bastante decorativos.
Ocorre ainda uma forma variegada da planta com belas folhas listradas de
branco.
É uma espécie de crescimento lento, sendo mais utilizada e
conhecida decorando ambientes internos bem iluminados, envasada, como uma
folhagem estonteante. Há que se tomar o cuidado de colocá-la em ambientes
bastante amplos, pois pode facilmente ficar desproporcional ao local. É
possível também utilizá-la no jardim, inclusive sob sol pleno, ao contrário do
que muitos podem falar. O importante é que neste caso se atenda a um principal
requisito, o local de plantio deve ser tipicamente tropical, ou seja, quente e
úmido. Desta forma, pode ser aproveitada isolada, como destaque, ou formar
fileiras, grupos e pequenos conjuntos. Exige pouca manutenção, que consiste na
remoção das folhas velhas e secas e fertilizações regulares durante as estações
quentes. O reenvase bienal também faz parte da rotina de manutenção das
palmeiras-leque cultivadas em vasos. Suas folhas se prestam ainda para
inusitados arranjos florais, podendo ser utilizadas inteiras ou recortadas.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo
fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.
Aprecia o calor e umidade tropicais. Não resiste às geadas, estiagem ou frio
intenso. Em locais de clima quente e seco, é primordial conduzi-las sob meia
sombra. Resguarde as plantas envasadas de ambientes com ar condicionado. Pode
ser cultivada em regiões litorâneas, mas é interessante protegê-la dos ventos
fortes, que rasgam suas folhas, estragando seu magnífico aspecto. Multiplica-se
por sementes recém colhidas, despolpadas e escarificadas, postas a germinar em
substrato arenoso, mantido úmido. Germina em cerca de 120 dias. Como outras
espécies de palmeiras, é importante manter os indivíduos jovens protegidos do
sol direto por alguns anos após o plantio e posteriormente efetuar uma
exposição gradual ao sol, para que a planta possa se adaptar.
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