Sinonímia: Chamaerops excelsa, Chamaerops fortunei,
Trachycarpus wagnerianus, Trachycarpus excelsus, Trachycarpus caespitosus
Nomes Populares: Palmeira-moinho-de-vento,
Palmeira-da-china, Palmeira-excelsa, Palmeira-da-sorte, Palmeira-leque,
Palmito-elevado, Palmeira-da-fortuna
Família: Arecaceae
Categoria: Árvores, Palmeiras
Clima: Continental, Mediterrâneo, Subtropical, Temperado,
Tropical
Origem: Ásia, Birmânia, China, Índia, Japão
Altura: acima de 12 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A palmeira-moinho-de-vento é uma espécie dióica, ornamental,
nativa de regiões temperadas e subtropicais da China, Japão, Birmânia e Índia.
Ela se tornou conhecida em diversas partes do mundo, por sua preferência por
climas subtropicais e resistência ao frio intenso, o que a torna uma palmeira
de eleição para regiões mais frias, onde outras espécies pereceriam ao primeiro
inverno. Apresenta estipe (tronco) único, mais engrossado em sua base, e
recoberto por uma densa camada de fibras escuras e pela base dos pecíolos das
folhas que já caíram. As folhas possuem o formato de leque, segmentadas a
partir da metade, em longos e, muitas vezes pendentes, filamentos. As folhas
possuem fortes pecíolos e são densamente arranjadas, formando uma coroa
compacta, de aspecto arredondado. Floresce no verão, em densas panículas
plumosas, com numerosas e pequenas flores amarelas, em sexos separados. As
plantas fêmeas, se polinizadas, produzem frutos do tipo drupa, oblongos e de
cor azul escuro.
Das palmeiras com tronco, esta é a espécie mais resistente
ao frio, o que permite que paisagistas de países de clima temperado, possam
trazer os ares tropicais para os jardins que projetam, pois não obstante o fato
dela apreciar o frio, não deixa de ser uma palmeira, o que sempre nos dá a
sensação de vistosa tropicalidade. Assim, regiões frias e montanhosas, como nas
regiões serranas e do extremo sul do Brasil, onde geadas intensas são
registradas anualmente, podemos cultivar esta bela palmeira em toda sua
exuberância. Em ótimas condições, ela pode crescer cerca de um palmo por ano.
Utilize-a isolada, em grupos ou linhas, servindo em jardins pequenos ou
extensos e mesmo próximo a construções ou piscinas, visto que suas raízes não
são agressivas. Quando jovens, as palmeiras-moinho-de-vento também podem ser
plantadas em vasos e conduzidas como planta de interior, em ambientes bem
iluminados. Uma curiosidade: na China, as fibras do caule são utilizadas na
fabricação de capachos, esteiras, vassouras e mantas rústicos.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo
levemente ácido e drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.
Plantas bem estabelecidas resistem ao frio intenso, de até -20°C, assim como a
geadas e neves. No entanto, é importante resguardá-la de ventos fortes, aos
quais é bastante sensível. Não tolera solos muito úmidos, sujeitos a
encharcamento, principalmente no inverno, no entanto é bastante resistente à
períodos secos, com algum prejuízo na taxa de crescimento. Plantas cultivadas
em climas mais quentes se desenvolvem melhor quando semi-sombreadas e com
irrigação suplementar. Fertilize com adubos próprios para palmeiras durante os
meses de primavera e verão. Suspenda as regas no inverno ou reduza ao mínimo
necessário. Multiplica-se por sementes, que devem ser despolpadas de frutos
maduros, e plantadas o mais breve possível, sob temperaturas entre 18°C e 21°C,
com substrato arenoso e de boa capacidade de retenção de água, mas não
encharcado. Germina em poucas semanas. Sementes férteis são obtidas apenas de
plantas fêmeas cultivadas com ambos os sexos minimamente próximos. As mudas
estarão prontas para o transplante após um ano do plantio.
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