Pinanga coronata
Origem – Java, Ilhas
Celebes e Sulawesi, no sub bosque da floresta tropical úmida.
Características gerais
Palmeira elegante, de
3-5 m de altura, formando touceiras densas porém não muito grandes. Seus caules
eretos, verdes, anelados, com nós e entrenós semelhantes a bambu, providos de
palmito pequeno mas bem destacado no topo, de 3-5 cm de diâmetro.
Folhas firmes, pouco curvadas, de 1,0-2,0 m de comprimento,
com pinas alongadas, regulares, largas, de superficie sulcada e de cor verde-
clara, dispostas uniformemente e num mesmo plano sobre a raque, dando aspecto
de planas.
Inflorescências dispostas abaixo do palmito e entre as
folhas, ramificadas, curvadas para baixo, com raquilas avermelhadas.
Frutos pequenos, elipsóides, de cor inicialmente vermelha e
depois preta quando completamente maduros.
Exigências ambientais
Palmeira tropical rústica, consegue tolerar geadas amenas em
regiões subtropicais. De crescimento moderado e exigente em umidade no solo,
não tolera o sol direto na fase juvenil.
Espécie pouco conhecida no país, às vezes confundida com
Pinanga kuhlii que tem pinas irregulares e já bem difundida entre viveiristas,
principalmente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Deve ser cultivada à
meia-sombra, sob a proteção de árvores, em terra fértil mantida sempre
umedecida. Cultivada em vasos principalmente durante a juventude, é ótima para
decoração de interiores. É também adequada para o paisagismo de parques e
jardins, plantada isoladamente ou em grupos.
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