Nomes Populares: Tilândsia,
Família: Bromeliaceae
Categoria: Bromélias
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América Central, América do Norte, América do Sul
Altura: 0.1 a 0.3 metros, menos de 15 cm
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
O gênero Tillandsia, é o maior entre as bromélias,
perfazendo cerca de 400 espécies espalhadas desde a América do Norte até a
Argentina. Elas ocorrem nos mais diversos habitats e podemos encontrá-las em
áreas praticamente desérticas e até em densas florestas tropicais. São em
maioria epífitas (vivem sobre as árvores), mas há muitas espécies rupícolas
também (vivem entre rochas). As folhas das Tillandsia são em geral mais
afiladas e curvadas do que as de outros gêneros de bromélias.
Dividem-se em três principais grupos: As de folhas
acinzentadas, que possuem folhas recobertas por minúsculas escamas, com a
função de absorver água e que lhe conferem o aspecto prateado. Estas bromélias
apreciam ambientes externos, com boa luz, ventilação e umidade do ar, mas não
toleram o excesso de regas. Neste grupo estão as espécies mais resistentes a
ambientes inóspitos e inclui as que vegetam sobre os fios de energia elétrica e
telhados. O musgo-espanhol ou barba-de-pau (T. usneoides) pertence a este
grupo. Podemos cultivá-las sobre árvores e embora tenham crescimento lento, são
muito rústicas e de belíssimas florações.
O segundo grupo compreende as espécies de folhas parcialmente
recobertas por escamas. Neste grupo, as plantas possuem folhas delgadas e com
número menor de escamas, concentradas mais na base das folhas. Elas apreciam o
clima mais ameno e a umidade. Também toleram maior percentual de sombra. A
popular tilândsia-azul (T. cyanea) pertence a este grupo. Ela possui uma bela
inflorescência com brácteas róseas e flores azuis.
O último grupo reúne as espécies de folhas macias. As
bromélias deste grupo apresentam folhas mais largas e menos espessas. São em
geral originárias de florestas úmidas tropicais. Também apreciam o clima mais
ameno e sombra refrescante. São as que melhor se adaptam a ambientes internos.
A espécie mais conhecida deste grupo é a T. leiboldiana, com espiga ramificada,
brácteas vermelhas e flores arroxeadas.
O mais importante no cultivo das tilândsias é respeitar a
sua origem natural. Cada espécie tem sua particularidade e se conseguirmos
reproduzir com maior fidelidade seu habitat, maiores serão as chances de
sucesso. Ao adquirir verifique o nome botânico e procure saber todas as
informações sobre o cultivo. Leve em consideração a luminosidade, a umidade do
ar, a temperatura, a ventilação, a freqüência das regas e o substrato.
As bromélias são em geral bastante rústicas e não será
difícil descobrir o que elas gostam. Plantas rupícolas vão apreciar substratos
leves, arenosos e com pouca capacidade de retenção de água. Da mesma forma as
epífitas gostarão de locais mais sombreados e substrato que se mantenha úmido,
como esfagno e fibra de côco. Todas vão apreciar um substrato bem drenável e
regas foliares regulares com água potável. Multiplicam-se por sementes e por
divisão das brotações que surgem em torno da planta mãe.
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