terça-feira, 11 de julho de 2017

Guapuruvu

Nome Científico: Schizolobium parahyba
Nomes Populares: Guapuruvu, Bacurubu, Bacuruva, Bacuruvu, Badarra, Birosca, Faveira, Ficheira, Gabiruvu, Gapuruvu, Garapuvu, Guapiruvu, Guarapuvu, Guavirovo, Igarapobu, Paricá, Pataqueira, Pau-de-canoa, Pau-de-tamanco, Pau-de-vintém
Família: Fabaceae
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: acima de 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno


Ciclo de Vida: Perene
O guapuruvu é uma árvore decídua de grande porte, podendo atingir facilmente 30 metros de altura. Ela ocorre naturalmente na floresta ombrófila densa e estacional decidual. Seu tronco é retilíneo, com ramificações apenas no alto. A casca é cinzenta, com cicatrizes provocadas pela queda das folhas e lenticelas. Sua copa é alta e aberta, de pouca sombra. As folhas são alternas, grandes, com cerca de 1 metro de comprimento, e caem com o passar do tempo. Elas são compostas bipinadas, com folíolos pequenos, elípticos e opostos. As inflorescências surgem de agosto a novembro, em numerosos cachos densos, eretos, de flores amarelas e muito vistosas. Os frutos amadurecem no outono e são vagens bivalvas, de forma obovada e cor parda. Cada um carrega apenas uma semente grande, lisa, oblonga e rígida, envolta por uma asa papirácea que se dispersa pelos ventos.


O guapuruvu é uma árvore de crescimento impressionante. Ela é apropriada para jardins extensos, assim como parques e praças, modificando em poucos anos a paisagem. Além do aspecto escultural de seu caule e copa, esta bela árvore ainda nos presenteia com uma floração espetacular. Sua madeira é clara, leve e macia, prestando-se para a caixotaria, artesanato, construção civil e fabricação de canoas. Estuda-se também sua utilização como fonte de celulose. É uma espécie pioneira, indicada para recuperação inicial de áreas degradadas. Sua floração é atrativa para as abelhas.

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