Nomes Populares: Guapuruvu, Bacurubu, Bacuruva, Bacuruvu,
Badarra, Birosca, Faveira, Ficheira, Gabiruvu, Gapuruvu, Garapuvu, Guapiruvu,
Guarapuvu, Guavirovo, Igarapobu, Paricá, Pataqueira, Pau-de-canoa,
Pau-de-tamanco, Pau-de-vintém
Família: Fabaceae
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: acima de 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
O guapuruvu é uma árvore decídua de grande porte, podendo
atingir facilmente 30 metros de altura. Ela ocorre naturalmente na floresta
ombrófila densa e estacional decidual. Seu tronco é retilíneo, com ramificações
apenas no alto. A casca é cinzenta, com cicatrizes provocadas pela queda das
folhas e lenticelas. Sua copa é alta e aberta, de pouca sombra. As folhas são
alternas, grandes, com cerca de 1 metro de comprimento, e caem com o passar do
tempo. Elas são compostas bipinadas, com folíolos pequenos, elípticos e
opostos. As inflorescências surgem de agosto a novembro, em numerosos cachos
densos, eretos, de flores amarelas e muito vistosas. Os frutos amadurecem no
outono e são vagens bivalvas, de forma obovada e cor parda. Cada um carrega
apenas uma semente grande, lisa, oblonga e rígida, envolta por uma asa
papirácea que se dispersa pelos ventos.
O guapuruvu é uma árvore de crescimento impressionante. Ela
é apropriada para jardins extensos, assim como parques e praças, modificando em
poucos anos a paisagem. Além do aspecto escultural de seu caule e copa, esta
bela árvore ainda nos presenteia com uma floração espetacular. Sua madeira é
clara, leve e macia, prestando-se para a caixotaria, artesanato, construção
civil e fabricação de canoas. Estuda-se também sua utilização como fonte de
celulose. É uma espécie pioneira, indicada para recuperação inicial de áreas
degradadas. Sua floração é atrativa para as abelhas.
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