Sinonímia: Areca oleracea, Oreodoxa oleracea, Kentia
oleracea, Gorgasia oleracea, Euterpe caribaea, Gorgasia maxima, Oreodoxa
caribaea, Roystonea caribae, Oreodoxa regia, Roystonea venezuelana
Nomes Populares: Palmeira-imperial, Palmeira-real
Família: Arecaceae
Categoria: Árvores, Palmeiras
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical,
Tropical
Origem: América Central, América do Norte, América do Sul,
Antilhas, Colômbia, Trindade e Tobago, Venezuela
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A palmeira-imperial é um espécie de palmeira monóica,
solitária e imponente, muito robusta e de grande porte, que alcança entre 30 e
40 metros de altura. As folhas tem de 3 a 5 metros de comprimento, e são
pinadas, com folíolos arqueados e inseridos no mesmo plano, diferindo assim da
palmeira-real-de-cuba (Roystonea regia), que apresenta folhas mais plumosas.
Seu estipe (tronco) é de cor cinza claro, liso, uniformemente cilíndrico,
apenas um pouco mais engrossado na base e com diâmetro entre 40 e 60
centímetros. A coroa é arredondada, com aproximadamente vinte folhas dispostas
de forma ereta ou horizontalmente, o que permite visualizar o palmito recoberto
pelas bainhas à distância, sendo esta mais uma das características que à
diferencia da palmeira-real-de-cuba. Nesta última, as folhas mais velhas pendem
sobre o palmito, dificultando a visualização do mesmo. A inflorescência surge
na base do palmito, na primavera, em cachos longos, de até 1,5 metros de
comprimento, com flores masculinas e femininas, de cor branca. Os frutos são
drupas oblongas, de cor roxa a preta quando maduros. Eles se formam no verão e
são atrativos para diversas aves silvestres, em especial psitacídeos, como papagaios,
araras e caturritas.
Um símbolo da aristocracia na história do Brasil, a primeira
palmeira desta espécie foi plantada pelo então príncipe regente Dom João VI, em
1809. Todas as palmeiras-imperiais cultivadas no país, descendem desta primeira
palmeira, que foi denominada Palma Mater e acabou fulminada por um raio em
1972. Assim, esta espécie recebeu aqui o nome popular de “imperial” e esteve
ligada à monarquia e aristocracia, se popularizando mais tarde. Devido ao porte
majestoso, a palmeira-imperial é ideal para acompanhar grandes construções,
avenidas, amplos parques, alamedas centrais, prédios públicos e residências de
grande porte, principalmente em duplas, grupos ou fileiras. Plantada isolada ou
em jardins pequenos ela facilmente fica desproporcional.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido
com matéria orgânica e irrigado regularmente. Ela responde bem à adubação,
crescendo em velocidade. Fertilize com adubos próprios para palmeiras durante o
período de crescimento. Aprecia o calor e a umidade tropicais, sendo menos
resistente ao frio do que a palmeira-real-de-cuba. Ainda assim, é possível
cultivá-la em clima subtropical, em centros urbanos e vales, menos sujeitos a
geadas e frio intenso. Resiste muito bem aos ventos, embora não seja tão
flexível a ponto de tolerar tornados fortes, como algumas espécies de
palmeiras. Multiplica-se por sementes, recém colhidas de frutos maduros e
postas a germinar em substrato arenoso e mantido úmido, preferencialmente em
estufa. A germinação leva cerca de 70 dias para ocorrer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário