Sinonímia: Arecastrum romanzoffianum, Cocos romanzoffiana,
Cocus plumosa, Cocos acrocomoides, Cocos arechavaletana, Cocos australis, Cocos
datil, Cocos romanzoffiana, Cocos martiana
Nomes Populares: Jerivá, Baba-de-boi, Coco-de-babão,
Coco-de-cachorro, Coco-de-catarro, Coqueiro, Coqueiro-gerivá, Coquinho,
Coquinho-de-cachorro, Gerivá, Jeribá, Jerivá, Palmeira-jerivá
Família: Arecaceae
Categoria: Palmeiras
Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul, Bolívia, Brasil
Altura: 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros, acima de 12
metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Seu estipe é elegante e único, alcançando de 8 a 15 metros de
altura e podendo chegar a 60 cm de diâmetro. As folhas são longas, com 2 a 4
metros de comprimento, arqueadas, pendentes, pinadas e com numerosos folíolos.
As inflorescências surgem o ano todo, em cacho pendente,
grande, ramificado, com pequenas flores de cor amarelo creme. O fruto é do tipo
drupa, de cor amarela ou alaranjada, de formato globoso a ovóide, com polpa
fibrosa, suculenta e doce. Cada fruto contém uma única semente, como um
minúsculo coco, de sabor amendoado. Tanto os frutos, como as sementes dos
jerivás são comestíveis. Também produz palmito.
No paisagismo, os jerivás podem ser utilizados isolados, em
grupos ou renques. Seu ar imponente e majestoso ajuda a criar projetos de
jardins sofisticados a um custo não tão elevado, se comparado a outras
palmeiras. Da mesma forma, seu jeitão tropical é perfeito para jardins
descontraídos à beira-mar ou em sítios. O jerivá também é muito atrativo para a
fauna silvestre. As inflorescências são visitadas por abelhas diversas e os
frutos são avidamente devorados por maritacas, papagaios, caturritas e
esquilos. No seu ambiente natural, atrai também cachorros-do-mato e raposas.
Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia sombra, em solo
fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.
Quando jovem, esta palmeira aprecia o sombreamento parcial. Tolera bem o frio e
o calor, adaptando-se a uma ampla variedade climática, no entanto, aprecia a
umidade tropical. Resiste muito bem ao transplante, mesmo os indivíduos
adultos. Multiplica-se por sementes postas a germinar em recipientes com
substrato arenoso, mantido úmido. Semear na primavera e verão, logo após a
colheita e despolpa dos frutos quase maduros. A germinação ocorre após 2 a 5
meses.
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